sábado, 24 de março de 2012

Segurança Alimentar - Conceito

A produção e o consumo de alimentos, é fundamental em qualquer sociedade e tem consequências económicas, sociais e, em muitos casos, ambientais.

Caros leitores, após terem sido informados do que é um pouco o mundo de um Técnico de Saúde Ambiental e as áreas desenvolvidas na MCA – Segurança Alimentar, venho-vos desvendar umas das áreas intervencionadas.

O que é a Política Alimentar?
A política alimentar da União Europeia deve ter por base padrões elevados de segurança dos alimentos, que permitam proteger e promover a saúde dos consumidores.
Embora a proteção da saúde seja sempre prioritária, estas questões devem igualmderente ser tomadas em consideração no âmbito da política alimentar. Além do mais, o estado e a qualidade do ambiente, designadamente dos ecossistemas, podem afectar diversas fases da cadeia alimentar. A política ambiental desempenha, pois, um papel importante quando se trata de garantir ao consumidor a segurança dos alimentos.

O que é a Segurança Alimentar?
Segurança dos alimentos – garantia de que os alimentos não causem danos ao consumidor, quando preparados e ou consumidos de acordo com o uso a que se destinam.
A Segurança Alimentar está relacionada com a presença de perigos alimentares nos géneros alimentícios no ato do seu consumo/ingestão. Esses perigos podem ocorrer em qualquer fase da cadeira alimentar, sendo por isso necessário que todas as etapas sejam controladas, no sentido de eliminar a ocorrência de perigos.
A contaminação alimentar por agentes biológicos, químicos ou físicos, pode comprometer a saúde do homem. Diariamente, em todo o mundo, desde os países menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos, ocorrem casos de doença com origem nos alimentos, que são responsáveis por elevados níveis de morbilidade e mortalidade, particularmente para grupos de risco, como as crianças, os idosos e os imuno-comprometidos. A incidência real das doenças transmitidas pelos alimentos não é conhecida. Profundamente preocupada com o impacto dos perigos alimentares na saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os seus Estados Membros, adoptaram a resolução de reconhecer a Segurança Alimentar como uma função essencial da Saúde Pública, e desenvolvimento de uma estratégia global para reduzir o impacto das doenças com origem nos alimentos.

Ou seja, as contaminações que os alimentos podem estar sujeitos constituem um grave problema de saúde pública. Essa contaminação pode ser causada devido a:
  • Manipuladores de alimentos;
  • Utensílios e equipamentos;
  • Mistura e/ou cruzamento de alimentos sujos e limpos, crus e cozinhados;
  • Produtos de limpeza;
  • Lixos;
  • Pragas/infestações.


Resumindo:
É um dever de cada Estado-Membro a oferta aos consumidores produtos seguros e de elevada qualidade.
Qualidade, a que vulgarmente se chama Segurança Alimentar, é muito mais do que a inoquidade dos alimentos, não podendo existir sem ela. Sendo a Qualidade o conjunto de atributos de um alimento que o tornam preferido na sua escolha, por parte do consumidor, integra naturalmente a exigência da sua inoquidade, condição à partida de rejeição, caso não se confirme.
No entanto esta inoquidade, por si só não garante a opção do consumidor. De facto um alimento seguro ou inóquo, se não tiver bom sabor e não responder às qualidades nutricionais, de embalamento, conservação, ou outras que dele espera o consumidor, dificilmente terá a preferência deste último.
Há pois que promover a Qualidade, para que a oferta do mercado corresponda ao que mais preferem os consumidores sem, no entanto, confundir estes dois conceitos. O verdadeiro desafio que se coloca a todos nós, consumidores ou produtores é a procura de uma Qualidade cada vez mais superior.
Portanto, a Segurança Alimentar é uma política alimentar que permite assegurar a segurança e qualidade dos alimentos “do prado ao prato”.

Referências:

Publicação efetuada sobre novo Acordo Ortográfico

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